domingo, 11 de abril de 2010

Domingo II

Fui então pra lá ver de que cor era o sol que não pintava pra mim. Aí abri os olhos e percebi que toda aquela luz sempre esteve lá, mas que eu vivia de olhos fechados porque claridade às vezes dói. Aí eu quis enxergar aquilo sempre, mas sabia que não era possível, então guardei um pedacinho da luz na minha memória sensitiva. Alguém parou do meu lado e observou aquilo tudo com tranquilidade. Olhou pra mim, abriu a boca mas não disse nada. Eu então retruquei o silêncio com um sorriso de brilhar os olhos. E aquela luz ficou ali, refletindo nosso silêncio sem precisar mudar nada porque tudo tinha acabado de se iluminar.

*um domingo iluminado!

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